Da pequena cidade de Santa Rita d’Oeste (SP), com pouco mais de 2,5 mil habitantes, para o mundo! Esse é o sonho que dois alunos da rede municipal de ensino estão vivendo após serem finalistas da Febrace, a maior feira de ciência do país, promovida pela USP.
Responsáveis pela criação de um equipamento que tem como objetivo ajudar pacientes pós-Covid, os jovens Ana Elisa Brechane e Enso Papali foram selecionados para participar da Regeneron International Science and Engineering Fair (ISEF), a maior mostra de ciências pré-universitárias do mundo que é realizada nos EUA, no estado de Atlanta.
Serão 1500 alunos de 70 países e territórios participando da feira. Ao todo, serão distribuídos US$ 8 milhões em premiações, sendo esse dinheiro destinado para bolsas de estudos, estágios e viagens de campo.
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Se depender da torcida de Santa Rita d’Oeste, Ana Elisa e Enso já são os grandes campeões. A dupla faz parte de um projeto superbacana, desenvolvido pelo policial militar Éder Carlos Antoniassi. Realizado em uma casinha nos fundos da escola, o projeto conta com a ajuda dos pais dos alunos, que garantem que as atividades continuem funcionando.
Um dos maiores apoiadores dos alunos, Éder destina o que seria lixo para a criação de diferentes projetos científicos que, de algum modo, colaboram com o bem-estar da sociedade. E tanto incentivo motivou os estudantes a criarem um respiratório digital que faz a análise e o tratamento das sequelas respiratórias que pessoas que tiveram Corona acabam tendo.
“Grande parte das pessoas que pegam Covid acabam desenvolvendo essa síndrome pós-Covid e a gente percebeu que seria um caso de milhões de pessoas. O tratamento é muito caro e muito chato. Então, a gente acabou pensando em desenvolver isso para ajudar todas as pessoas que vão ter que passar por esse tratamento. E ajudá-las nisso”, explicou Enzo ao Jornal Nacional.
PROJETO INCENTIVA ALUNOS A BUSCAREM NOVOS HORIZONTES
Além de contribuir diretamente com a comunidade, a ideia do projeto é dar uma vida melhor para os alunos. Cheio de orgulho, o policial Éder afirma que a educação é o melhor caminho para a construção de sonhos e um projeto de futuro para os jovens.
“Eu quero que eles não sejam só consumidores de tecnologia, mas, futuramente, sejam desenvolvedores em criar soluções para os mais diversos problemas que a nossa sociedade enfrenta, porque o futuro deles é muito desafiador, mas também cheio de oportunidades, não é verdade? E o investimento em ciência, em tecnologia, pode torná-los protagonistas desse futuro“, enfatizou Éder para o JN.
Animada, uma das criadoras do respiratório digital, Ana Elisa não esperava chegar em uma feira desse porte. “Não caiu a ficha, por muito tempo não caiu a ficha. Porque nossa meta era só chegar até a USP e, do nada, a gente ganha uma feira, um prêmio internacional. Foi incrível!“, disse toda contente ao JN.
É muito bom ver pessoas tão jovens envolvidas em projetos tão grandes, não é mesmo? Que mais iniciativas assim possam alavancar sonhos e trazer mais tecnologia para o bem da sociedade!
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Fonte: G1
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Jornalista e redatora. Amante de gatos, livros, moda e receitinhas.