Já imaginou escrever um livro apenas com as palavras que o autocorretor do seu smartphone sugere?
A função, apesar de incomodar quando você está com pressa e precisa enviar uma mensagem, foi utilizada por uma equipe de escritores da Botnik Studios.
Eles utilizaram o software para criar um capítulo da história de Harry Potter. O resultado foi hilário e, provavelmente, a melhor coisa que você vai ler hoje.
Te interessa?
De acordo com o escritor e editor da Botnik, Nat Towsen, o capítulo escrito pelo computador, cujo título é “Harry Potter e o Retrato que Parecia uma Montanha Grande de Cinzas” foi feito com o uso de um teclado intuitivo.
O teclado tenta adivinhar a palavra que será escrita, com um algoritmo baseado nas sete obras originais de JK Rowling e alguns artigos guia.
Nat escreveu a versão final juntando os textos mais engraçados que sua equipe conseguiu criar e deu seu toque final para que fique mais legível.
Será que essa é mais uma amostra do que a inteligência artificial nos reserva para um futuro próximo? Leia um trechinho e tira suas conclusões sobre a qualidade da “obra”:
“Mágica: algo que Harry Potter achava muito bom.”
Até aí, tudo certo. E o próximo trecho também é bem a cara de Harry:
“A chuva caía como tiras de couro no fantasma de Harry enquanto ele caminhava em direção ao castelo. Ron estava lá sapateando freneticamente.”
Bem coisa de Ron mesmo. Mas, de repente:
“Ele viu Harry e imediatamente começou a comer a família de Hermione. A camisa de Ron era tão ruim quanto ele mesmo.
‘Se vocês dois não conseguem se juntar alegremente, terei que ser agressiva’, confessou a sensata Hermione.”
E a história continua assim. Quase faz sentido, mas, em sua maior parte, um monte de doideiras como:
“Para Harry, Ron era um pássaro barulhento, lento e suave. Harry não gostava de pensar em pássaros.”
E o nosso preferido:
“Eles olharam para a porta, gritando porque ela estava fechada e perguntando se podia ser substituída por um pequeno orbe.
‘A senha é BIFES DE MULHERES’, gritou Hermione.”
Botnik se autodescreve como “um estúdio de entretenimento humano/máquina e uma comunidade de escritores”.
Seus membros são famosos como o escritor Jamie Brew da Clickhole e o editor de cartoons da Revista New Yorker, Bob Mankoff.
O teclado intuitivo é a primeira ferramenta de escrita.
Ele funciona, de acordo com a Botnik, por meio da análise de um corpo de texto “para encontrar combinações de palavras prováveis que normalmente seguem outras”.
As combinações são baseadas na gramática e no vocabulário usado. O resultado foi descrito como “pouco reconhecível e completamente absurdo.”
“Usamos ferramentas computacionais para criar coisas novas e estranhas”, descreve a empresa em seu website.
“Gostaríamos, de forma egoísta, de não substituir a humanidade por algoritmos. Em vez disso, queremos encontrar maneiras naturais para que pessoas e máquinas interajam para criar o que não conseguiriam sem as outras.”
As criações da Botnik não se encerram com o capítulo de Harry Potter. Foram criados, também, roteiros para séries como Scrubs e Seinfeld, romances, dicas de segurança de Halloweeen e colunas de conselhos a adolescentes.
São todas maravilhosas! Veja o capítulo original abaixo:
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E as reações no Twitter:
“Quero esse livro de Natal!”
“Certamente a melhor coisa que eu já li!”
“Minha parte preferida é quando Ron usa uma camisa Ron e faz mágica. O Ron original é chato, mas esse merece até um spinoff.
“Vocês têm que fazer um livro inteiro assim. Daria um ótimo presente de zoeria. Já estou na fila para encomendá-lo.”
Fonte: theguardian.com e boredpanda.com.
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Analista de SEO e editora do Awebic e Receitinhas. Escrevendo desde sempre, formada em jornalismo, fotógrafa por hobby, dando as caras na centraldoleitor.com, apaixonada por gatos, café e Harry Potter; Amandinha é leitora fissurada e estudante ininterrupta antes de qualquer coisa.